O Estádio do Dragão foi construído para substituir o
Estádio das Antas, que abriu as portas ainda antes em 1952. Foi inaugurado a 16 de novembro de 2003, num jogo particular com o
Barcelona. O resultado favoreceu a equipa portista, pois ganhou por 2–0, mas a partida foi marcada sobretudo pela estreia de
Lionel Messi, com dezasseis anos.
O estádio teve uma construção conturbada. Durante a construção, conflitos entre o presidente do clube,
Jorge Nuno Pinto da Costa e o presidente da autarquia,
Rui Rio, levaram a sucessivas paragens na obra e adiamentos.
O estádio foi projetado pelo arquitecto
Manuel Salgado e custou cerca de 98 milhões de euros. Durante a construção, houve uma viva discussão sobre o nome a dar ao estádio. "Estádio das Antas", "Novo Estádio das Antas" e "Estádio Pinto da Costa" foram alguns dos nomes propostos. Pinto da Costa recusou o seu próprio nome e escolheu "Estádio do Dragão", por referência ao dragão que figura no emblema do clube.
Em 2004, foi utilizado em cinco jogos do
Euro 2004, tendo sido palco inaugural deste grande evento desportivo, num jogo disputado entre
Portugal e a
Grécia no dia 12 de Junho, onde a equipa anfitriã foi derrotada por 2–1. Aqui também tiveram lugar alguns jogos da fase-de-grupos, o jogo dos quartos-de-final entre a
República Checa e a
Dinamarca, e a meia-final que opôs a Grécia e a República Checa.
O Estádio do Dragão, pela sua excelência e beleza, tem servido de inspiração para construções similares noutros países. Dois exemplos: um dos projetos para o novo estádio nacional da
Irlanda do Norte, a construir em Maze (perto de
Lisburn), tem o Dragão como modelo;
2 no âmbito do
Campeonato do Mundo de 2014 uma delegação constituída por empresários, arquitectos, representantes de clubes, do sector da construção e de governos estaduais e perfeituras visitou os estádios do Euro 2004, tendo elegido o Dragão como o "mais bonito", "harmonioso" e "interessante" dos visitados e um caso "a copiar" no Brasil.
3